terça-feira, 19 de abril de 2011

Não sinto a tua presença !

A minha alma está a voar, tal como uma águia que vigia o horizonte procurando alimento. Ao invés da águia, eu não procuro alimento para satisfazer a minha fome, procuro-o para satisfazer a minha saudade e sede do teu amor. A minha procura é em vão, uma procura desesperada para encontrar o resto do meu ser, o ingrediente principal da minha vida. Desistir é algo que nunca farei, uma palavra que não consta no meu vocabulário.
Sinto-me como se fosse um recém-nascido que acaba de sair do ventre da sua mãe, como um ramo de uma árvore que foi partido pela tempestade e que não está a receber mais seiva para sobreviver. É desta maneira que me sinto quando estou fora do teu aconchego, quando não sinto o teu braço à volta do meu pescoço.
Procuro incessantemente por ti, estou a ficar fraco, as minhas energias estão a tornar-se muito escassas e preciso do meu alimento. Volta, eu preciso de ti, preciso de me alimentar do teu amor.
Ouve-me, ouve o meu sopro, estou a chamar-te, começo a ficar fraco e preciso de me deitar. Vem ter comigo, caminha levemente para ninguém acordar, eu estou aqui deitado à tua espera.

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